Do conteúdo do próprio livro pouco necessita ser dito aqui, exceto que ele contém a mais antiga e mais breve, mas ao mesmo tempo já amadurecida, concepção de uma doutrina que o autor não apenas [...] incorporou ao seu sistema tripartite de filosofia, mas também discutiu sobre a mesma estrutura em seu famoso Leviatã, onde ele especialmente se preocupa, todavia, com a consideração da lei eclesiástica em sua relação com o Estado onipotente. O fato de que neste primeiro tratado seu polêmico empreendimento é inteiramente desenvolvido, e a idéia de que a república enquanto um agigantado corpo humano é apenas prenunciada, torna uma comparação sua com o Leviatã, que tem mais de três vezes seu tamanho, uma tarefa muito instrutiva e interessante. E é digno de nota que a parte desta obra mais antiga que trata da Natureza humana foi declarada por muitos críticos como a melhor das composições do nosso autor.