O estudo da Fenomenologia no campo das ciências PSI recebeu um reforço quando, em 1998, a Organização Mundial da Saúde/OMS e Associação Psiquiátrica Americana/APA introduziram na Academia as variáveis ESPIRITUALIDADE e RELIGIOSIDADE e, em 2014, cientistas acadêmicos e não acadêmicos publicaram o MANIFESTO POR UMA CIÊNCIA PÓS-MATERIALISTA pela plataforma opensciences como novo paradigma científico sobre o psiquismo humano. Uma releitura da FENOMENOLOGIA iniciou-se com as Fenomenologias do Espírito de Hegel, Transcendental de Husserl, Existencial de Sartre e Hermenêutica de Heidegger. Inúmeras publicações científicas sobre a manifestação da CONSCIÊNCIA independente do cérebro surgiram, como nos processos anestésicos, nas Experiências de Quase Morte e Experiências Fora do Corpo. O novo paradigma da ciência pós-materialista incluiu o estudo referencial de outra linha de Fenomenologia, publicada em 1857 pelo cientista e pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail: a Fenomenologia Espiritista ou Espírita chamada, na época, de "A Nova Psicologia". Este século inaugura o milênio do psiquismo, em que a ciência abre as portas de um mundo invisível aos olhos físicos e visível aos olhos psíquicos da mente, possibilitando o diagnóstico e tratamento de uma infinidade de doenças, pela sistematização que integre corpo, mente e espírito através de uma Terapia Integrativa NeuroPsicoEspiritual/T.I.N.P.E., coerente com a própria definição de psiquiatria, "a cura da alma".