Site 100%Seguro

    0
  • Thumbnail 1
  • Thumbnail 2
  • Thumbnail 3
História de uma menininha

História de uma menininha

Autor: Laure
Editora: Iluminuras
Colaboradores: Ana Goldberger
Avaliação:
R$ 59,00 á vista

Em até 4 de 14.75 s/juros

Fora de estoque
Código: 9788573216035
Categoria: Memórias
Compartilhe:

Descrição Saiba mais informações

  A concisão dessa História é natural para qualquer um que esteja acostumado a não se embaralhar naquilo que não lhe parece ser essencial. Nessas páginas, são narrados os fatos aparentemente mais determinantes quanto à personalidade excepcional, já perceptível, mas que fazem sobressair, mais tarde, essa menina parisiense para quem a guerra de 1914-1918 foi ocasião para inúmeros lutos cujas regras a família dos burgueses ricos e bem-pensantes de onde ela saíra devia seguir estritamente.

  No próprio aspecto de seus rascunhos, fica evidente que aqui se trata, mais do que de uma tarefa para falar adequadamente “literariês”, de uma tentativa para, custe o que custar, objetivar alguns desses profundos nós que se formam em um ser ao mesmo tempo rude e sensível, apertando-o até quase sufocá-lo, de modo que para ele é uma necessidade vital projetá-los para fora com a única finalidade de libertar-se deles. Pode-se seguir aqui, nesses primeiros esboços, essa procura acerba e exaltada pela “verdadeira vida” (segundo a expressão de Laure tomada de empréstimo a Rimbaud), exigência sem compaixão que fez com que ela se rebelasse muito cedo contra a fé católica e não deixasse, até seu último suspiro, de embelezá-la e destruí-la.

GEORGES BATAILLE e MICHEL LEIRIS

  Laure conheceu experiências parecidas às de certos místicos, mas também poderia ser colocada na órbita de Rimbaud. Próxima de Bataille — quem ficaria espantado? — talvez ela seja ainda mais, pela intransigência do brado, de Antonin Artaud. Ela quis viver, segundo sua expressão, correndo todos os riscos: morte ou loucura e, preferido dentre todos, que lhe faltasse chão sob os pés. Se ela usa a escrita, parcimoniosamente, pode-se ver, é para registrar o traço de experiências pouco comuns ou de sonhos estranhos, para libertar-se da raiva ou, ainda, para fortalecer o orgulho de um ser que rejeita a banalidade tanto em si mesmo quanto nos outros. Ela não sonhou em fazer uma obra literária. No máximo, pretendia que as páginas que não tivesse rasgado fossem conhecidas depois de sua morte.

MAURICE NADEAU

Páginas80
Data de publicação01/01/2020
Formato13 x 20 x 2
Largura20
Comprimento13
AcabamentoBrochura
Lombada2
Altura2
Tipopbook
Número da edição1
Classificações BISACHIS016000; LIT000000
Classificações THEMADS
Idiomapor
Peso0.4
Loading...


Categoria

    Conteúdo

    Fale Conosco

    ATENDIMENTO AO CLIENTE

    TELEFONE


    E-MAIL


    © 2025 | , - - CNPJ: Todos os direitos reservados.
    Esse site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e Termos de Serviço do Google se aplicam.
    Desenvolvido porKonekta
    Meu carrinho×
    Seu carrinho está vazioNavegue pelas categorias de livros e adicione os títulos desejados ao seu carrinho de compras.