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Jim Morrison
O Divino Escárnio
Autor: Meire Viana
Editora: Pasavento
Avaliação:
R$ 54,00 á vista
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Fora de estoqueCódigo: 9788568222539
Categoria: Poesia
Descrição Saiba mais informações
O que há em comum entre o Jim Morrison que rasteja no palco feito um réptil, dança como um deus dionisíaco e o que está quieto, contemplativo, perdido entre os holofotes? O que há em comum entre o vocalista de uma banda de rock, belo, jovem, barbeado, de calça de couro apertada e o poeta, não menos belo, aparentemente “velho”, barbudo, de roupa largada? Conhecer Jim Morrison é se perder nos labirintos, feitos de caminhos tortuosos de rochas, areias áridas do deserto e florestas misteriosas. É vagar por terrenos movediços entre os reinos do mundo visível e invisível, que aparentemente pode parecer habitável e convidativo.
Desvendar sua poesia é desvendar a mente. Com sorte e empenho poderemos chegar até a sua ilha e captar a mente universal. Explorá-la está longe de ser uma tarefa definitiva. As portas da percepção foram abertas. O caminho - repleto de anjos, marinheiros, viajantes, caçadores, deuses das florestas - é árduo. A chegada é incerta. O fim estava próximo.
Morrison estava preparado para assumir riscos e experimentar tudo, custe o que custar. Extraordinariamente corajoso, combatia os medos enfrentando-os. Era místico, misterioso, culto. Conhecia a fundo literatura, filosofia e arte. E foi no palco que experimentou tudo o que leu, ouviu e sentiu. Invocava Dionísio, Antonin Artaud, Rimbaud e os indígenas xamãs. Utilizava recursos cênicos, como o grito, os trejeitos corporais e a simulação da queda. Dessa imersão de arquétipos construiu sua imagem. Em pouco tempo arruinou tudo, rompeu com tudo, cansou-se de tudo.
É preciso uma conexão com o universo interior para entender os sinais que emitia. Seus poemas carregam uma variedade sensorial de elementos simbólicos recorrentes: florestas, répteis, desertos, rios, estradas, reinos distantes, mulheres e crianças indígenas, além de invocações às divindades das civilizações antigas e às entidades xamânicas.
As portas da percepção deram passagem a muita gente. Abriram caminhos. Mas estavam se fechando. Lentamente estavam se fechando para sempre.
Páginas | 128 |
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Data de publicação | 10/09/2025 |
Formato | 21 x 14 x 1.1 |
Largura | 14 |
Comprimento | 21 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | O Divino Escárnio |
Classificações BISAC | POE000000; ART016020; BIO000000; LAN002000 |
Classificações THEMA | DC; DS; F |
Idioma | por |
Peso | 0.2 |
Lombada | 1.1 |
Acabamento | Brochura |
Altura | 1.1 |
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